O que era bom se acabou
Lembro-me da bela praça. Praça que eu encontrava com meus amigos para colocar os papos em dia. Também vivia com as meninas passeando e até mesmo namorando. Esse sim, era um lugar que todo jovem gostava de ficar apreciando; seja, ganduense ou visitante.
Ah! Que praça! Admirava seus verdes, sua fonte luminosa transmitia encantos, brilho para aqueles que a apreciavam. Que saudade da velha amiga que servia como palco dos casais apaixonados! É triste vê - la nesse estado tão decadente. Sem cor, sem brilho, sem alma, preste a morrer.
Que falta me faz! Hoje só posso lamentar. Pobre Praça São José, que era bela na minha primavera e hoje, nos meus dias de outono vivo um dilema; a praça é refém do descaso. E que descaso! Uns veem como se não tivesse mais vida, sem solução, destinada ao calvário, outros acreditam que a ressurreição é impossível. E, eu penso que um dia ressurgirá das cinzas.
Assim, termino com um aperto no coração dizendo: minha querida praça, espero que os olhos daqueles que mandam em você venham recuperá-la; para que outras primaveras possam usufruir do teu aconchego, pois sei o quanto a cidade se alegrava em vê -la novamente de pé.
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