quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O BARULHO - CRÔNICA

O Barulho

Só, em casa, deito-me em minha cama, como a noite está abafada, abro a janela e enquanto a brisa leve e aprazível refresca o ambiente, eu observo o céu escuro e triste sendo iluminado por suas alegres e brilhantes estrelas acariciadas pela suavidade da lua em seu período mais fino.
Logo, meus olhos começaram a querer fechar, mas de repente, sou surpreendido por um tombo vindo de lado de fora. Com o coração acelerado pelo susto, pulo da cama com os olhos esbugalhados e as mãos diretamente na janela, fechando-a. Cheio de medo, a mente passava a imaginar coisas horríveis e penso em um ladrão.
Enquanto isso do lado de fora, algo continuava a remexer nas coisas da cozinha com uma força voraz, sem ideias apago todas as luzes inclusive as de fora e agarro um facão meio cego encostado na parede do quarto. Com o corpo trêmulo de medo, ajoelho-me aos pés da cama e ponho-me a orar, mas o medo é tanto que não consigo concentrar-me na oração.
Corro para a sala com o facão na mão e sento-me ao sofá, penso em abrir a porta e sair correndo a gritar para tentar avisar os vizinhos mais próximos. Ideia eu tive, só me faltou coragem. Mas, logo imaginei em como meu pai agiria naquela situação, foi aí que na ponta dos pés e com a agilidade de um gato traiçoeiro abri a porta e com cautela pus-me do lado de fora com uma lanterna e o facão. Encostado na parede caminhando como um caranguejo que em direção a cozinha, parei um pouco e esperei o momento certo de atacar.
Fechei os olhos, segurei minha arma e sem pensar, pulei de uma só vez em direção ao local de onde vinha o barulho, com a lâmina deslizando pelo ar.
Escutei um barulho após o golpe, rapidamente acende a lanterna “lumiando” em todas as direções, e ainda teve tempo de ver o gato que corria entre o mato com um pequeno rato na boca.

Aluno: Klebson Gonçalves Santana                   Professora: Cinara Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores